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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Ser ou não ser?


Não sei se me preocupe mais com tantos gatunos
Que me assaltam a estabilidade e os sacrifícios
Da minha vida, as possibilidades da minha felicidade,
O garante imprescindível do sustento da minha família,
A hipótese da manutenção de um País rico de glória,
O orgulho pela opção da minha nacionalidade,
O respeito necessário do mundo que nos conhece,
A autonomia e a liberdade dos meus concidadãos
E a minha independência, como um direito humano…!
Ou se a minha preocupação deva ser tudo o descrito,
Acrescida pelo tratamento de autêntica celeridade
Com que a justiça, ou o sistema, ou os seus vícios
Contidos numa lei que apenas se nota e exerce,
Nos trâmites burocráticos sobre os maus alunos
Que não se formaram devidamente na criminalidade:
Os “pintas” dos multibancos, que são a escória
E povoam os estabelecimentos prisionais nacionais;
Os famintos que roubam bolachas nos supermercados;
Os empresários falidos nos seus investimentos…
E os verdadeiros ladrões, nem sequer são castigados,
Silenciados pelos parasitas, aparentemente isentos,
Que fingem desconhecer-lhes os desfalques badalados
Com ênfase, sensacionalismo e adequado nos jornais.
Eis a questão: Ser ou não ser, mais um indignado?!

 
Joantago

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