Tocar a vida, para ouvir o som do pensamento.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

O terreno da política é lodoso e resvaladiço...

Na pequenez do nosso Portugal e num ataque cerrado à nossa inteligência, damo-nos conta que, em circunstâncias vulgares, onde se apregoa uma democracia conveniente a quem dela necessita, para ser mais um, entre muitos frustrados nas suas formações académicas, no uso do insulto, na submissão aos beijos lambusados, nos apertos de mão frouxos e repugnantes, nos abraços hipócritas e em todo o hipotético fair play, algumas pessoas são mesmo ignóbeis!
Para cúmulo da nossa pouca sorte e sem quaisquer outras alternativas, são estes indivíduos, os nossos representandes, dum País, pequeno no território e imenso na História, que se degladiam na praça pública e através dos media, durante uma campanha eleitoral, onde sobressai a mediocridade!
Depois, bem, depois... é a continuação do fazer de conta que é a sério, com personagens aparentemente sérias.
O melhor e o pior, é quando os políticos que temos não servem, existir a impossibilidade de se mudar o Povo...!

domingo, 1 de fevereiro de 2009

Para mim, Basta.

Já há algum tempo que decidi não perder tempo com Telejornais porque considero que o Jornalismo actual se transformou num género de terrorismo: Por outras palavras, sinto-me particularmente revoltado, quando é suposto estar à mesa com a minha família, descontraídos e a tentarmos degostar um qualquer simples prato e a gozarmos a companhia dos que nos são queridos, conversando sobre assuntos que nos dizem respeito e os quais merecem a nossa melhor concentração, eis que nos servem notícias de crimes de todo o género, com o intuito de que façamos parte de um juri popular que deve julgar os violadores, os assaltantes, os raptores, os assasinos, os estes e os aqueles, depois de nos informarem sobre todo o tipo de argumentos para as diversas práticas criminosas -francamente!
Não me interessa que o Primeiro-Ministro seja ladrão, que a Ministra não sei das quantas seja prepotente para com a classe dos professores, que o Ministro das Finanças é um perfeito mentiroso, que o Procurador Geral da República tenha afirmado que a criminalidade vai aumentar este ano...
Não me importa! Aliás, sobre eleições, estamos conversados!
Para mim, é farinha do mesmo saco e tanto me dá que lá esteja fulano como beltrano porque, desde há alguns anos, que o meu cepticismo atingiu proporções tais, que a única opção que fiz, por exclusão de partes, é optar pela ignorância pois esta é única forma de me tornar feliz.
Mandem-me o patriotismo para Bruxelas, para Timor, para Angola ou Moçambique, para onde quiserem, porque para mim BASTA.
Passem bem.